MENU

Quantos de nós, podemos ser nós próprios na nossa empresa?

 Quantos de nós, podemos ser nós próprios na nossa empresa?

Experiência do Colaborador

Quando o colaborador sente que a sua singularidade é aceite e valorizada pela sua organização e colegas: Great é pertença!

É da natureza humana o sentimento que querer pertencer a- um grupo, uma ideologia, banda, clube… entre tantas outras coisas – onde podemos interagir e sermos nós próprios.

Pertença é isto: sermos nós próprios e sermos aceites. Ao longo da vida somos moldados sobre perspetivas sociais que nos podem levar a mudar esse senso, ou na pior das hipóteses, a perder esse senso… “Quem sou eu?” As empresas, por exemplo, foram em grande parte também culpadas pela destruição deste senso nas suas pessoas, muitas foram reprimidas, ou até mesmo, excluídas do organismo social criado pela empresa.

E quem perde com isso? Todos, mas em especial, a empresa, pois, não consegue desenvolver a inclusão e no longo prazo essa falta de diversidade, social e cultural será penalizadora, pois existem muitas vantagens numa empresa DEIB. Contudo, quando as empresas abraçam esta premissa, é possível, ver onde entram cada uma das suas pessoas. É nesse momento, que as empresas geram pertença, não era possível alcançar resultados, inovar ter bom ambiente e tantas outras coisas sem aceitar a individualidade de cada um.

  

4 passos para gerar senso de pertença nas empresas

O que inspira as pessoas a fazer parte da sua empresa? Em muitos casos, o senso de pertença começa quando todos, em algum momento, partilham de ações em que se envolvem como comunidade.  Por exemplo, repare num grupo de jovens que partilham o mesmo gosto por música, roupa ou jogos, acabam por desenvolver uma amizade.

Numa empresa, o senso de pertença não é muito diferente:

- Assegurar que não existe favoritismo

Quando a liderança assegura que todos estão no mesmo pé de igualdade, torna-se mais fácil para a sua equipa entender a tomada de decisões.

- Todos fazem parte da tomada de decisões

Na hora de decidir todos importam! Afinal todos são parte deste organismo, todos contribuem e todos devem ser ouvidos por esse motivo, fazendo com que todos saibam que foram tidos em conta.

- Acesso igual e transparente à informação

A falta de informação pode criar uma perceção deturpada do que se passa na empresa, por isso, comunicar as coisas tal como como são é sinónimo de transparência. Em especial as coisas más, os momentos difíceis e as informações mais delicadas, vai evitar que a sua equipa se sinta alienada do que está a acontecer na organização.

- Aceitar as pessoas tal como elas são

Sentir que podem levar o seu “Eu” para o trabalho é algo que nem todas as pessoas ainda experienciam. Quebrar esta barreira pode ser difícil, mas celebrar as diferenças e promovendo práticas equitativas levarão a uma melhor experiência dos colaboradores.

 

Em 2022, detetámos que em empresas com índices de performance não satisfatórios, apenas 67% dos colaboradores considerava que podia ser tal como era na sua empresa. Em comparação com as empresas Melhores Lugares para Trabalhar, eram 90% os colaboradores que sentiam estar na plenitude da sua identidade na empresa.

 

Pertença nos modelos de trabalho híbrido e remoto

Uma área da experiência do colaborador que exige escrutínio é como o trabalho remoto e como afeta o sentimento de pertença dos colaboradores.

Algumas pesquisas mostraram que o trabalho híbrido e remoto criou oportunidades para aumentar a diversidade e mais equidade e inclusão em toda a organização. No entanto, o trabalho remoto pode, na verdade, estar a atrasar o sentimento de pertença destas pessoas.

Numa pesquisa da GPTW® US, focada em averiguar a qualidade dos modelos remotos e híbridos das organizações, descobrimos que apenas dois em cada três trabalhadores remotos e híbridos (64%) disseram que poderiam ser o seu “verdadeiro eu” no trabalho. Enquanto os colaboradores no modelo presencial, este número subiu para 71%.

O que está a impulsionar esta lacuna? Após 3 anos de experiência (forçada) nestes modelos, a maior parte das organizações que ousavam utilizar vigilância, parecem ter desistido, contudo a micro gestão parece não ter desaparecido e estes podem ainda hoje ser fatores, ainda que baixos. Portanto, podem existir duas outras principais causas, ou os colaboradores estão cansados de sentir que têm de executar apenas para a câmara, ou estão a ter problemas em conectar-se com colegas num ambiente virtual.

À medida que as organizações se concentraram cada vez mais na produtividade, as gentilezas que acompanhavam o trabalho remoto nos primeiros dias desapareceram. É preciso muito trabalho para construir confiança e ajudar as pessoas a pertencerem. Apenas oferecer trabalho remoto não garante que os colaboradores tenham sentimento de pertença

Seja qual for a causa, a resposta das organizações deve centrar-se em mostrar respeito pelos trabalhadores. A falta de confiança seja para com a liderança ou os colegas, mina a experiência do colaborador e certamente afastará os talentos remotos.

Não há respostas fáceis quando se trata de trabalho remoto e híbrido. As opções de trabalho flexíveis têm muitos benefícios para os trabalhadores, mas apresentam riscos que devem ser considerados ao implementar sua estratégia de pessoas.

Existe sentimento de pertença na sua empresa?

Os líderes devem sempre procurar o feedback orientado por dados dos colaboradores, para entender como podem melhorar a experiência do colaborador. O sentimento de pertença é um fator importante, quer falemos dos modelos de trabalho remoto e híbrido ou do modelo presencial. Todos os colaboradores precisam de apoio para que se sintam à vontade para trazer o seu eu completo para a sua organização.

Junte-se a esta conversa e dia 29 de Março descubra como as empresas Melhores Lugares para Trabalhar geram pertença. Assista à revelação do ranking em direto.

Great é pertença!

 great-proposito